A inflação é um dos principais problemas da economia e este ano pode afetar ainda mais a vida dos brasileiros. O mercado financeiro elevou sua projeção de inflação para 2023, passando de 5,96% para R$ 5,98. Boletim Focus foi divulgado pelo Banco Central nesta segunda-feira, 10.
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O boletim é publicado todas as segundas-feiras e sintetiza as projeções estatísticas dos analistas contatados pelo banco central.
O Conselho Monetário Nacional (CMN) fixou a meta de inflação para 2020 em 3,25% para 2020, com faixa de tolerância de mais ou menos 1,5 ponto percentual. O atual presidente, Luiz Inácio Lula da Silva, considerou esse patamar baixo.
A inflação no país superou a meta por dois anos consecutivos, em 2021 e 2022. Roberto Campos Neto, presidente do Banco Central, teve que explicar por que a meta foi superada. Segundo o banco central, a chance de superar a meta também é de 83% neste ano.
Para o ano que vem, os analistas de mercado seguem com projeção de 4,14%. Esse nível está acima do ponto médio da meta de 3% para 2024, mas abaixo do teto de 4,5%.
Os analistas consultados não mudaram suas expectativas para este ano de 2023 em relação ao crescimento do PIB (Produto Interno Bruto). A projeção de alta desta semana segue em 0,91%.
As estimativas deste ano para a taxa básica, a Selic (12,75% aa) e o dólar (R$ 5,25) também permaneceram as mesmas.
Quanto maior a inflação, menor o poder de compra da população, principalmente dos mais pobres. Isso porque os preços dos produtos estão subindo sem que os preços acompanhem os salários.
Taxa Selic
O mercado financeiro não alterou a previsão da taxa básica de juros da economia de Selič. Até o final de 2023, ficou estável em 12,75% ao ano.
A Selic está atualmente em 13,75% ao ano e o Copom (Comitê de Política Monetária) já sinaliza que os juros continuarão elevados por um longo período de tempo. Pensando nisso, o mercado financeiro continua antecipando uma queda nas taxas de juros em 2023.
Até o final de 2024, as expectativas do mercado para a Selic permaneciam estáveis em 10% ao ano.
Fonte: FDR