O mercado financeiro viveu um dia de euforia. O dólar caiu para R$ 5, fechando na mínima de dez meses. O mercado de ações subiu mais de 4% em seu melhor dia desde outubro.
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O dólar comercial encerrou esta terça-feira (11) cotado a R$ 5, com queda de R$ 0,058 (-1,15%). O preço abriu quase estável, mas caiu após o anúncio da inflação brasileira em março. Na mínima do dia, por volta das 11h20, chegou a R$ 4,99.
Em seu nível mais baixo desde 10 de junho do ano passado, o dólar subiu 1,36% em abril. Em 2023, a queda chega a 5,3%. No dia 2 de fevereiro, a moeda norte-americana foi negociada a R$ 4,94 durante o pregão, mas encerrou o dia cotada a R$ 5,04 após investidores aproveitarem a baixa para comprar divisas.
O dia também foi marcado por fortes ganhos no mercado de ações. O índice B3 Ibovespa encerrou aos 106.214 pontos, com alta de 4,29%. Esse foi o maior aumento diário desde 3 de outubro, um dia após o primeiro turno da eleição presidencial. O indicador fechou no maior nível desde 8 de março.
Inflação desacelera
Fatores domésticos e internacionais contribuíram para os ganhos do mercado financeiro. No Brasil, os investidores ficaram animados com a revelação de que o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) desacelerou em março. Pela primeira vez em dois anos, a inflação acumulada em 12 meses ficou abaixo de 5%.
A inflação mais baixa aumenta a possibilidade de que o Banco Central (BC) espere uma queda na Taxa Selic (taxa básica de juros da economia). Os investidores também aguardam o envio de uma minuta da nova estrutura fiscal ao Congresso.
No exterior, os mercados acionários fecharam com resultados mistos com as expectativas de alívio da inflação nos Estados Unidos. Se o indicador desacelerar, existe a possibilidade de que o Federal Reserve System (Fed, banco central dos EUA) pare de aumentar as taxas de juros na maior economia do planeta antes do tempo.
Agora, a Agência Brasil só publica matérias sobre o fechamento do mercado financeiro em dias excepcionais. A taxa de câmbio do dólar e o nível do mercado de ações não são mais relatados diariamente.
Fonte: Agenciabrasil
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